segunda-feira, março 23, 2015

a XXV meia maratona de Lisboa


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Fui ontem pela 5ª vez à meia maratona de Lisboa, não só pela comemoração das bodas de prata mas também como uma auto-motivação por ser um evento com tanta participação.

Ao contrário dos outros anos, devido à “complicação” do acesso via CP, resolvi ir de carro e deixá-lo no Restelo, fiquei contente com a opção e nem percebo porque não a fiz mais vezes – muitos autocarros para Campolide sem stress e viagem descontraída sentado e tudo – chegado à estação tinha o receio que o comboio já viesse cheio de Sete Rios e Entrecampos, mas não, estava completamente desafogado e a viagem foi feita sem ser tipo sardinha em lata. Chegados ao Pragal lá se vai nas calmas aproveitado para “despejar as águas” aguenta-se o afunilamento do viaduto para descer para a ponte e pronto é esperar uma hora e tal em pé até ser dada a partida (penso que este tempo em pé tem bastante impacto nas performances nesta prova), ao contrário do previsto estava sol e temperatura a aproximar-se dos 20 graus.

Quanto à prova em si, desde os 20K de Cascais os treinos não foram muitos, o “vírus da influenza” picou com força e ficou uma tosse que demorou quase 4 semanas a passar o que limitou e muito as corridas. A partida é a habitual hora ponta e só a meio da ponte é que se vai conseguindo atingir algum do ritmo pretendido, depois começamos a descida para Alcântara e ficamos entusiasmados com o ritmo e com o apoio da população, temos o primeiro refrescamento de água e a útil separação com os participantes na mini, é nos dado o privilegio de vermos os primeiros classificados a voarem já em sentido oposto e entretanto chegamos ao retorno que agora é logo no Cais do Sodré, vou bem até aos 10k e dentro dos mínimos previstos, mas depois dessa marca o efeito das semanas anteriores e do sol / calor começa a trazer pensamentos menos felizes o que leva a moderar as ambições e optar por um estilo mais de passeio e observar a quantidade de “action cams” que já fazem estas provas umas vão de boleia na cabeça outras no peito e algumas numas antenas que os participantes têm “pachorra” de segurar enquanto correm, observei também a quantidade de meias de compressão que agora são quase maioria no pelotão português, como também observei a grande participação feminina… mesmo assim os pensamentos continuavam que eu tentava misturar com pensamento positivo do gelado que me esperava depois da meta o que fez os km passarem e quando dei por mim já estava a passar a meta com apenas mais 8 minutos do que tinha previsto, ou seja, em 1h58m.


Depois de cruzar a meta veio o único ponto negativo desta participação na meia de Lisboa o funil de chegada estava a fluir muito lentamente, mais para o parado do que a andar, faltou aqui a oferta rápida de algum liquido - água ou isotónico - , entretanto lá consegui chegar ao tão desejado corneto da olá e aí sim atingi a minha meta ;)


Bom, por agora tenho planeado ir aos sinos em Mafra como é tradicional e depois logo vejo...
Abraços e boas corridas!